Sibila Entrevista o autor EscritorAnônimo

Estamos de volta com mais uma participação de  Sibila na realização da nossa série de entrevistas. Nosso convidado, o autor EscritorAnônimo , é um dos destaques do site Clímax Contos Eróticos. Ao falar da sua experiência como autor, ele nos deu algumas respostas surpreendentes e que valem a pena conferir.         

Quando você começou a escrever contos eróticos e qual a sua motivação?


Comecei a escrever em Junho de 2017 e não tive nenhuma motivação para tal. Simplesmente pensei e escrevi minha primeira história que foi "Clarissa, a Vênus de 14 anos". Depois veio "Samara, a fantasminha camarada" e não parei mais desde então. Escrever é apenas uma espécie de hobby para mim, uma forma de gastar meu tempo livre e exercitar minha criatividade.



Você é o EscritorAnônimo, por que prefere o anonimato?

Uso este pseudônimo pois não gosto nem um pouco de me expor no ambiente virtual. A meu ver, é uma questão de segurança.



Qual a reação do público masculino em relação a seu trabalho?


A reação masculina é normal. Tanto homens como mulheres, geralmente, gostam bastante dos meus textos e me mandam um ótimo feedback. Claro que também recebo críticas e xingamentos de ambos os sexos.



Por que você escolheu escrever na perspectiva feminina em alguns contos?

Na verdade eu não escolho o sexo de meus protagonistas. Me vem à cabeça uma ideia para uma boa história e, aleatoriamente, o personagem principal pode ser uma fêmea ou um macho. Simples assim. Minhas escolhas afetam apenas o desenrolar da história e a personalidade e atitudes dos personagens.



De onde você tira inspiração para escrever?

Do nada mesmo. Simplesmente aparece uma ideia na minha mente, eu escrevo um roteiro simples em um caderno e depois vou para meu tablet. Já aconteceu de eu estar assistindo televisão e uma história surgir inspirada na cena de um programa, mas isso é difícil de acontecer.



É possível escrever contos eróticos sem buscar inspiração nas suas próprias experiências sexuais?

Com toda certeza. Por exemplo, todas as histórias que escrevi não tem nenhum embasamento com a realidade ou foram vividas por mim. "Samara, a fantasminha camarada" conta a história de uma fantasma que se apaixona por um vivo e ainda vai para a cama com ele. Imagina só transar com uma fantasma? Quem já passou por isso? Nunca me inspirei em algo que realmente aconteceu para escrever meus textos, é tudo coisa da minha imaginação.



Na sua opinião existe diferença entre o erotismo produzido por homens e mulheres?

Sim, claro. Todos sabemos que existem diferenças evidentes entre os dois sexos. Diferenças físicas, comportamentais, na forma de pensar e de exprimir sua sexualidade. O erotismo masculino é mais bruto e direto, quer ir rapidamente ao objetivo final, já o erotismo feminino é mais romântico e sentimental, não explora apenas o lado físico da putaria.



Existe algum ou alguns escritores que te influenciaram? Por quê?

Não, nenhum. Já li alguns livros de autores diversos, mas não me influenciei por nenhum deles. Sou autônomo nesse sentido.



Qual seu escritor ou escritora favoritos do Clímax e por quê?

Infelizmente ainda não encontrei nenhum escritor do Clímax que me chamasse realmente à atenção, que chegasse à minha altura. Já li contos de autores que escrevem relativamente bem, mas não tem tanta criatividade quanto eu ou tem muita criatividade e não escrevem nada bem. Mas há alguns que posso destacar como o Savage, que escreveu "Zahir e as amazonas" que, apesar de ter uma premissa interessante, é uma história morna com um desenrolar seco e meio sem graça; ibida, uma autora bastante criativa e com muito potencial que, infelizmente, não escreve tão bem. As histórias dela não são sólidas o suficiente na minha opinião; Escrava_julia, autora de "Eu e minha filha, escravas" e "A nova escrava do Mestre", ela teve uma ideia interessante mas a execução não foi tão bem, faltou algo a mais. Mas um autor que me parece bom é o severus. Dei uma olhada em apenas um dos contos dele e gostei do que vi. Inclusive ele está em primeiro no ranking de melhores escritores. Seria uma boa convidá-lo para ser o próximo entrevistado do blog, ele e a ibida.



Você viveria uma história erótica com uma ou um fã?

Não. De jeito nenhum. Eu sou assexuado, um tipo de celibatário. Transar ou fazer qualquer outra coisa relacionada a sexo nem sequer passa por minha cabeça. Apesar de escrever sobre putaria eu não tenho o mínimo interesse de participar desse mundo.



O que você busca no mundo da literatura erótica?

Eu mergulhei nesse mundo despropositadamente e acabei sendo infectado pelo erotismo literário. Não busco nada nesse mundo, apenas faço parte dele.



O que você pode nos dizer sobre sua obra?

Se esta pergunta fosse feita a mim um ano atrás teria uma resposta completamente diferente. Minha obra, no início, era apenas um conjunto de historinhas que aconteciam em um mundinho particular que existia apenas na minha cabeça, mas, há alguns meses, eu conheci uma pessoa (cujo nome não posso revelar já que ele não gosta de ser exposto na internet) que também havia criado o seu universo particular e PUTA QUE PARIU! O mundinho criado por mim não chega nem aos pés do multiverso dele... É até difícil de explicar. Às vezes, em nossas conversas, chego a ficar espantado com a complexidade criada por ele para seu universo. Ele, de bom grado, me apresentou parte de sua criatividade monstruosa e encaixou meu mundinho na sua criação. Ele sempre está dando pitaco no que escrevo e até me apresentou algumas ideias interessantes como “Sem andares” que publico no Spirit.

Hoje, o que posso dizer sobre minha obra é que há um universo GIGANTESCO por trás de todas as histórias que já escrevi e das que ainda irei escrever. Uma dimensão tão rica e complexa que nem sequer consigo explicar.



Revele um pouco do mistério do EscritorAnônimo. Fale um pouco sobre si mesmo.

Tudo que posso dizer sobre mim está nesta entrevista, em minha bio no perfil do Clímax e em meu Twitter, nada mais.

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